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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Coringa: Delírios a dois é bom sim e eu vou provar o por quê

novembro 05, 2024 0

Ai que saudade do ceis.

Eu voltei agora para ficar, porque aqui, aqui é meu lugar!


Sim voltei e vou chegar chegando com uma bomba nas mãos, quero trocar uma ideia com você a respeito do mais falado, mais esperado e  mais odiado filme, Coringa: Delírios a dois.


Ano: 2024

Duração: 138 min

Gênero: Suspense/ Musical

Diretor: Todd Phillips

Elenco: Joaquin Phoenix, Lady Gaga, Brendan Gleeson, Catherine Keener, Steve Coogan, Harry Lawtey, Zazie Beetz

Sinopse: Arthur Fleck, o Coringa, encontra em Harleen Quinzel, a Arlequina, uma parceira em seus delírios e visões anárquicas. Ela, uma psiquiatra fascinada pelo caos de Arthur, abandona a lógica para seguir o rastro de loucura e liberdade que ele representa. Em meio ao caos de Gotham, o casal vive uma relação intensa e destrutiva, marcada por amor, riso e terror. Juntos, desafiam as normas sociais, transformando a cidade em palco para sua visão distorcida de mundo.


Sobre o filme 

Se eu estava ansiosa pelo filme? Claro que eu estava, Coringa pra mim foi uma pérola necessária que poderia até não ter continuação, mas ainda assim seria considerado por mim um excelente filme.

Eu já falei inúmeras vezes que filmes que trazem a visão de vilões e anti heróis tem muito conteúdo analítico embora muitos encarem esses filmes apenas do viés entretenimento, e tudo bem ninguém é obrigado a descobrir quem veio primeiro, o ovo ou a galinha - na maioria das vezes tudo o que o telespectador quer é ver um filme sobre seu personagem favorito e ponto.

O primeiro filme já chegou causando impacto, quem é fã dos quadrinhos esperava tudo menos um coringa humanizado, tema que foi muito bem explorado em seu roteiro, certamente dividiu o público, mas no fim independente da história de dor do Coringa ele deu ao público aquilo que era esperado, a loucura, a reação diante de uma realidade caótica, a explosão animalesca diante da injustiça, a revolta.



Tá mas e ai? O que vem depois?

Coringa: Delírios a dois 

Quando comecei a ouvir as primeiras críticas sobre o filme pensei ué? Como assim?
O filme é musical 👎, é cansativo 👎, desnecessário 👎 e essas são as críticas mais leves que li e ouvi.
Juro poderia ter desanimado total, mas como sei que essas opiniões em sua maioria baseavam-se no fator comercial do filme pensei, vou assistir SIM, e se não tivesse feito teria me arrependido.



Primeira coisa que preciso pontuar aqui: Quem foi ao cinema ver o vilão do Batman dançou, segundo ponto, quem esperava um filme raso para puro entretenimento dançou duas vezes, e terceiro ponto quem assistiu o primeiro filme e nem ao menos cogitou que sua continuação seria ainda mais simbólica se formou na academia de dança.
Coringa: Delírios a dois não é um simples filme de vilão, comercial que visa agradar os fãs dos quadrinhos sorry, acho que isso está muito claro.
O filme vem recheado de criticas e só quem não assistiu a esse filme da maneira adequada não percebeu, mas vou mostrar pra você alguns pontos que passaram batido.


Se no primeiro filme a gente começa a conhecer a história de Arthur Fleck e o que o levou a se tornar o "Coringa", no segundo filme vamos desfrutar do contrário, o que o Coringa tem de Arthur Fleck.
Delírio a dois traz uma visão alucinada de uma pessoa submersa em traumas e viagens mentais e por isso a música é tão necessária pois reforça esse sentido de fantasia, então sim a música tem um porque de ser.

SPOILER

O filme começa com um desenho e se prestarem atenção ele já reflete a mensagem principal do filme, Arthur está indo se apresentar num programa mas sua sombra tenta o tempo todo sabotá-lo e tomar o controle, ela consegue por um tempo, mas no fim Arthur é quem recebe a punição por dar vazão a ela.

Na sequência, nos deparamos com  Arthur Fleck numa prisão em condições sub-humanas e preciso neste ponto ressaltar a atuação de Joaquin Phoenix foi sim muito foda em todos os âmbitos possíveis, Fleck é tratado com desdém e deboche o tempo todo, algo que já é bem conhecido do personagem, nesse momento Arthur é somente o Arthur vivenciando mais um período difícil de sua vida.

Até que ele encontra Harleen e aqui TUDO muda.
Arthur Fleck foi uma pessoa que passou por abusos, negligencia e dores inimagináveis, sempre de maneira passiva, até o dia em que Coringa o que poderíamos chamar de segunda personalidade resolve dar vazão a toda raiva e ressentimento que Fleck sentia, mas esse não era quem ele era.
Claro que uma pessoa que nunca soube o que era amor na vida tinha um único objetivo, viver o amor e isso se torna possível com o aparecimento de Harllen, mas a questão é que ela assim como grande parte do público não viram no Fleck alguém digno de ser amado e por isso se apaixonaram pelo Coringa e sabe porque?

Filmes são projeções mentais e o roteirista desse filme foi um gênio.
Quando olhamos para Arthur Fleck vemos refletida nele as nossas vulnerabilidades, e ninguém absolutamente ninguém gosta de parecer fraco, por isso rejeitam esses aspectos em si mesmo, mas como uma boa projeção este filme deixou muita gente desconfortável ao se ver representado por Fleck, a própria Arlequina mostra isso ao abandoná-lo depois dele se negar a assumir a personalidade do Coringa como absoluta.

O que o público queria?
Um Coringa que projetasse toda a revolta que existe dentro de si,  afinal a gente nega a vulnerabilidade por isso Arthur não é interessante.

A crítica desse filme só mostra o tamanho da hipocrisia humana, da negação das nossas sombras e do mal coletivo que está enraizado em nós.

Dentre muitos aspectos o que mais me chamou atenção, foi a parte do julgamento, onde a advogada queria fazer com que ele passasse por desajustado, mas ele se dá o direito de continuar sem defesa já que de toda forma ele levaria a culpa.
Depois vemos uma tentativa de defesa, onde o Coringa toma o controle novamente e isso anima o público, porque todo mundo quer um justiceiro que faça o que ninguém tem coragem de fazer, mas ele volta atrás e assume que é Arthur Fleck, com todas as dores e angustias, ele é apenas um homem.
Quando ele diz que poderia se apresentar com um discurso vitimista, mas escolhe assumir a culpa pelos seus atos Arthur está fazendo o que precisa ser feito, integrando sua sombra, mas isso não é interessante e nem comercialmente louvável não é mesmo.

Este filme pra mim foi de uma genialidade estrondosa pela qualidade sim, mas principalmente por incomodar tanto a ponto de fazer uma galera se defrontar com seu pior aspecto recalcado.
Não, este não é filmezinho comercial pra entretenimento é um espelho, uma crítica social sobre a maldade e a hipocrisia humana, onde a vítima é vista como a vilã até que ela reaja e seja a projeção de uma humanidade desumana.



Este filme tem tantas camadas que eu poderia escrever um livro sobre ele, mas meu objetivo aqui é trazer uma perspectiva mais profunda sobre algo que tá na cara e ninguém vê.
O filme foi muito bem conduzido, bem articulado SIM foi, mas não foi tão superficial como a galera esperava. 
Foi lento e cansativo? Já parou pra pensar como é a mente de uma pessoa traumatizada por uma dor tão foda que tudo o que ela pode fazer é criar fantasias pra lidar com a situação? Claro que não pensou você provavelmente faz o mesmo e nem percebe.

Coringa foi sim um filme FODA sim, cheio de lições que claramente o público não compreendeu e não está preparado para vivenciar.

Como esperar que entendam esse filme se mal entendem suas próprias mentes.

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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Twisted Metal | Carros, Tiros e...Comédia?

janeiro 18, 2024 0

Twisted Metal é mais uma adaptação dos vídeo games que chega em formato de série pós-apocalíptica  mas dessa vez com uma proposta um pouco diferente. Será que eles acertaram assim como aconteceu com The Last of Us ?


Título: Twisted Metal
Ano: 2023
Gênero: Ficção pós-apocalíptica, Ação, Aventura, Comédia de ação, Drama
Criador: Reth Reese
Elenco: Anthony Mackie, Stephanie  Beatriz, Neve Campbel, Samoa Joe
Onde Assistir: HBO MAX
Sinopse: Um forasteiro tagarela sem qualquer memória de seu passado tem a chance de melhorar de vida se conseguir entregar um pacote em uma terra pós-apocalíptica devastada.

Ao contrario de The Last of Us, o jogo Twisted Metal não tem um enredo muito elaborado e definido, o que deu um espaço enorme para os criadores adaptarem como achassem melhor .

O Jogo

Como disse, o jogo não tem uma história definida, o primeiro jogo saiu em 1995 e basicamente a gente entende que existe um torneio onde pilotos entram em combate em seus carros até a morte, onde o vencedor pode pedir qualquer desejo a um homem chamado Calypso, criador do torneio. E é isso ! Mas apesar da história rasa, Twisted Metal se tornou um game de sucesso do seu gênero, porque ninguém estava nem ai pra história, só queria escolher seu carro e sair explodindo quem estivesse na frente.

Mas agora como fazer uma série de um jogo onde o foco é apenas uma arena cheia de carros se explodindo? Ai que precisou entrar a criatividade.

 A Série

Não dava pra uma série com 10 episódios, passar os 10 episódios em uma arena com carros se atirando sem explicação nenhuma, então obviamente a ideia foi colocar uma história para explicar e apresentar os personagens.

O Mundo está devastado e algumas cidades se fecharam completamente e uma pequena parte da população vive dentro dessas cidades tendo uma vida boa enquanto todo o restante vive fora com uma vida miserável, e o lado de fora é assustador, todo tipo de criminoso fazendo as piores atrocidades para sobreviver. John Doe (Anthony Mackie) é uma dessas pessoas que vive fora mas ele sobrevive trabalhando como ''leiteiro'', uma espécie de entregador  que a bordo de seu amado carro faz alguns serviços levando mercadorias geralmente de uma cidade para outra, e enfrentando todo tipo de situação perigosa no meio do caminho. Em uma dessas situações ele conhece Quiet (Stephanie Beatriz) que depois de alguns episódios se torna sua companheira de viagem. A dupla vai percorrendo o país e no percurso vão conhecendo outros personagens que também são grandes pilotos entre eles Sweet Tooth (o palhaço psicopata) personagem icônico presente em todos os jogos da franquia.


Eu acredito que quem não jogou Twisted Metal essa questão dos pilotos serem apresentados no decorrer da história acaba passando batido, pelo menos em questão de nostalgia e achar bacana ver tal piloto que você lembra do jogo. porém era necessário ir apresentando os personagens independente das pessoas conhecerem ou não, afinal de contas toda série é assim. Mas também vi jogadores se incomodarem pela série não ter muitos carros e combates e focar mais nas pessoas. Concordo e Discordo.

Sim a série foca mais na história do personagem principal e em apresentar um pouco os outros, mas se não tivesse isso a série seria o que? Um reality de Carros de Combate? Portanto eu achei necessária sim essa construção da história que já não existe nos jogos, fora a questão de trazer uma realidade para a série, no jogo você tem todo tipo de armas, mísseis, quase que infinito, e não dá pra ser assim na série, um míssil ou uma arma diferente é raro, e para quem estava reclamando, o ultimo episódio (Calma que isso não é spoiler) trás essa questão do combate entre vários carros para alegrar os fãs. E...(Agora é Spoiler, se não quiser saber pule para as considerações finais)...

...depois de John Doe completar sua missão e ser colocado como um dos pilotos aptos para combate, é mostrado que Calypso tem intenção de promover o tal Torneio numa possível segunda temporada.


Considerações Finais

No geral eu gostei da série daria uma nota 7.5, trouxe ação, construiu uma história bacana para os personagens, é uma série divertida e eu como fã do jogo a questão de focar mais nas pessoas do que nos combates de carros não me incomodou muito, o que me incomodou um pouco foi a forma como eles interagem. Quando penso em Twisted Metal eu penso em algo bruto, Tiro, Porrada e Bomba! A série tem isso? Até tem, mas também tem muita comédia, o protagonista está sempre fazendo piadinhas , tentando ser engraçado, até mesmo o Sweet Tooth também tem seus momentos de comédia. Não é aquela coméééédia pra você rir, é uma zoeira ali pra deixar aquele ar cômico, eu não achei ruim só acho que poderia ter um pouco menos. Ah, e a relação entre John e Quiet um mix de amor e ódio acaba sendo um pouco forçado para gerar aquele drama.

Bom, se você quiser ver uma série com drama, ação, explosão, tiros, mortes, um palhaço maluco e tudo isso incrivelmente ainda ter uma leveza cômica, Twisted Metal é a pedida, vai te divertir.

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sábado, 18 de novembro de 2023

Relembrando: De volta para o futuro

novembro 18, 2023 0
Olá a todos  deste blog eu sou o Guilherme, e hoje vamos falar de um clássico dos anos 80, uma Ficção Científica/Aventura que foi indicado ao Oscar de melhor Roteiro original e que é um dos melhores filmes focados apenas em viagem no tempo até hoje!       

                       
Título: De Volta para o Futuro
Ano: 1985
Gênero: Ficção científica/Aventura
Duração: 1h56m
País: EUA
Elenco: Michael J. Fox/ Christopher Lloyd/ Thomas F. Wilson


Sinopse: Um jovem viaja acidentalmente para 1955 em uma máquina do tempo e a única maneira de voltar é fazer seus pais se apaixonarem novamente.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          Filme                                                                                                                                                                                                                                                                                                              
O Filme conta a Historia de Marty Mcfly (Michael J. Fox) um adolescente da cidade fictícia de Hill Valey que é chamado pelo seu amigo Doutor Emmett Brown (Christopher Lloyd) para fazer o teste de sua mais nova criação "A Maquina do Tempo", criação que teve como  base um veiculo chamado DeLorean. Quando é chegada a hora de fazer o teste, um grupo de terroristas aparecem e para fugir Marty McFly usa o DeLorean  mas acaba voltando para o passado, e agora ele terá que voltar para a sua época.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  O que Achei                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      Bom, como várias franquias famosas por ai das mais clássicas até as mais novas sempre tem um motivo para que sejam famosas e de volta para o futuro não é diferente! Este filme foi em sua época de lançamento o primeiro senão um dos primeiros que fizeram filmes com base em voltar ou ir para o futuro, e que maestria! A qualidade do filme realmente faz jus a sua grande quantidade de fãs, a sua historia tem uma base simples, mas mesmo assim os produtores souberam usar ela de forma divertida e que não te faz dormir na sessão, agora vamos falar um pouco sobre a composição, efeitos especiais, na minha opinião o que conseguiram na época realmente foi interessante pois a maioria dos efeitos especiais foram simples como o fogo que sai quando o Delorean viaja pela primeira vez não era algo complicado então ficou bem real para os padrões da época o mesmo para quando o raio que atinge o DeLorean para mim não foi motivo para zuar o filme eu achei um efeito bem bonito mesmo não sendo exatamente igual a um raio real, e cá entre nós os efeitos de computação gráfica do filme são bem melhores do que o do filme Flash rsrs, algo que acabei deixando de lado são os apetrechos do DeLorean que realmente passam uma sensação de maquina do tempo. Agora vamos Falar sobre os cenários e bom são lindos!, quando Marty está no passado as musicas pessoas locais e etc. realmente passam  o recado de um passado, além do cenário a cultura veículos são bem anos 50, inclusive este filme foca bastante em cenários quando o Marty está conhecendo o passado um detalhe bem legal.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  Bom chegamos na conclusão, e o meu veredito é: de uma chance mesmo se não for muito fã do gênero e se for também!, é um clássico que realmente diverte, se não te divertir oque acho difícil não vai ser o pior filme que você verá, um ótimo filme atemporal para ver.                                                                                                                                                                                                                                            By:  Guilherme                                                                                                                                                                      
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quinta-feira, 23 de março de 2023

Pânico 6 confirma que a franquia está viva

março 23, 2023 0

Ghostface volta mais brutal que nunca, novamente atormentando Sam (Melissa Barrera) e Tara (Jenna Ortega) que após os acontecimentos de Pânico 5 tentam levar um vida normal mas não conseguem se livrar do passado tão facilmente. Dessa vez quem será o assassino?

Título: Scream VI ( Pânico 6)
Ano: 2023
Gênero:  Terror, Mistério
Direção: Tyler Gillett, Matt Battinelli-Olpin
Elenco: Jenna Ortega, Melissa Barrera, Hayden Panettiere, Courteney Cox 
Onde Assistir: Cinemas
Sinopse: Sam, Tara, Chad e Mindy, os quatro sobreviventes do massacre realizado pelo Ghostface, decidem deixar Woodsboro para trás em busca de um novo começo em Nova York. Mas não demora muito para eles se tornarem alvo de um novo serial killer.


Quem acompanhou o nascimento de Ghostface no final dos anos 90 e é amante dos filmes de terror slasher sem duvida se apaixonou por essa franquia, sempre aquele mistério para saber quem era o assassino após muito sangue deixava a gente preso na tela, isso fez os primeiros 3 filmes da franquia (1996, 1997 e 2000) se consagrarem e Ghostface já estava no Hall da Fama dos personagens Slashers junto com Jason, Freddy, Michael Myers etc. Em seguida foram lançados os filmes de comédia, Todo Mundo em Pânico, uma sátira de filmes de terror e o personagem voltou a chamar a atenção, mas de uma forma diferente e a imagem dele acabou se defasando, sendo associado a piadas e não mais ao terror que ele causava, 11 anos depois, em 2011 é lançado Pânico 4, uma tentativa de ressuscitar a franquia de terror, não tendo o sucesso esperado tudo parecia que se encerraria ali, mas novamente após 11 anos, é lançado Pânico 5 (2022) e dessa vez mesclando personagens novos com personagens clássicos dos filmes antigos a franquia estava viva de novo.
E agora no filme recém lançado, deixou-se bem claro que Ghostface não é piada, e Pânico 6 conseguiu ser ainda melhor e mais brutal que o anterior.


O filme trás novamente alguns personagens dos clássicos mas dessa vez de uma maneira mais fluida, sem forçar muito a barra para introduzi-los, coisa que aconteceu no 5. É bom a nostalgia mas se é pra ser algo novo vamos ser algo novo, e as irmãs protagonistas chamam para si essa responsabilidade e não fazem feio.
Sam e Tara não tem a vida tranquila que queriam e acabam sendo novamente perturbadas pelo passado, enquanto isso nós se divertimos com isso (que crueldade rsrs), tentando descobrir quem é o assassino entre uma morte e outra, bem brutais por sinal.
Para quem é fã de Ghostface recomendo que não se apegue ao que a muito tempo é falado que a franquia morreu no 3, dê uma chance para essa nova era de matança do cara de fantasma, assista o 5 caso não tenha visto ainda e então continue com o 6 que está sim muito bom.
E pelo que os diretores andam falando tudo indica que teremos um sétimo filme, enquanto isso esperamos.
Por hoje é isso pessoal, fica a recomendação e até a próxima!
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terça-feira, 21 de março de 2023

The Last of Us | É só para quem jogou o jogo?

março 21, 2023 0


 A série foi sucesso de audiência só porque a maioria dos seus telespectadores jogaram o jogo. Será? 

Olá meu povo!
Este post é para fãs de boas séries, sejam eles gamers, simpatizantes ou não 😁
The Last of US gerou uma comoção gigantesca entre os mais diversos públicos e claro, como fãs de tudo aquilo que é bom não poderíamos deixar  que esse sucesso passasse despercebido sem  um post pra chamar de seu.
Então simbora!

 

Titulo: The Last of Us
Ano: 2023
Episódios: 9
Elenco: Pedro Pascal, Bella Ramsey, Melanie Lynskey, Anna Torv
Diretor Executivo: Greg Spence
Criadores  Craig Mazin, Neil Druckmann
Gênero: Drama, Apocalíptico
Disponível em: HBO MAX
Sinopse: Joel, um sobrevivente duro e cínico, e a jovem e impetuosa Ellie se conectam pela dificuldade do mundo em que vivem. Juntos, eles enfrentam circunstâncias brutais e monstros impiedosos durante uma difícil jornada pelos EUA após um surto apocalíptico.
 
 
A primeira temporada de The Last of US chegou ao fim e agora podemos conversar um pouco sobre essa obra prima que a HBO produziu. Aqui quem escreve é o Alessandro, um fã do jogo The Last of Us que adorou a série. Eu assisti The Last (para os íntimos) juntamente a minha esposa (Mônica) que não jogou o jogo, portanto eram dois telespectadores com uma visão e expectativa diferente. E afinal de contas, a série só foi boa para o público que já conhecia The Last of Us dos vídeo games? Bom, deixaremos as duas opiniões aqui para vocês.
 
A Série 
 
Em um Mundo pós apocalíptico onde um fungo contaminou a maior parte da população transformando-as em uma espécie de mortos vivos, acompanhamos Joel (Pedro Pascal) um homem que após perder tudo no começo da contaminação se afunda em tristeza e segue a vida fazendo trabalhos que nem todo mundo faria e Ellie uma menina órfã que após ser mordida descobre que é imune ao fungo. Então Joel tem a missão de atravessar o país com Ellie para que ela seja usada para produzir uma possível cura e salvar o Mundo. Ambos com seus traumas e temperamentos seguem nessa viagem de uma forma não muito amigável, porém necessária.

Eu Joguei
 
Como já mencionei, eu joguei e adorei o jogo, um dos meus favoritos, e quando foi anunciada a série o hype foi lá em cima, quem jogou sabe que era impossível você ver aquela história e não imaginar que sem dúvida daria um ótimo filme ou série,  isso virou realidade e quando foi lançado o primeiro trailer tudo indicava que algo bom estava por vir. Mas como um bom gamer, eu estava preparado para uma possível decepção, já que o pessoal é especialista em pegar um jogo transformar em filme/série e fazer uma bela m3rd@.
Temos vários casos antigos onde isso aconteceu, e antes que vocês pensem que isso se dá por questão da época, ou porque antigamente não existiam recursos tecnológicos para fazer um bom filme, efeitos especiais e tal não se engane, a série Resident Evil da Netflix (2022) está ai pra provar o contrário, meu Deus impossível de assistir. Mas para ser justo, recentemente foram lançados alguns filmes baseados em games que são aceitáveis, caso de Sonic, Mortal Kombat e Uncharted, mas The Last of Us passa o trator em todos esses, e pra mim é sim a melhor adaptação de jogo já feita até o momento.


A série tem sim as suas diferenças em relação ao jogo, diferenças essas que na minha opinião não fizeram perder a essência do jogo, muito pelo contrário até somou já que se trata de uma série, e essas mudanças acabaram sendo necessárias para criar autenticidade, mas sem perder a base da história que continuou a mesma. Uma outra diferença é a ação, essa parte mais tensa com tiroteios, inimigos e monstros a todo tempo ficou para o game, como disse , é uma série portanto o foco era mais a história sensacional do jogo, focando no drama e na relação de Joel e Ellie. 
Não quero ficar aqui analisando episódio por episódio apontando onde a série é fiel ou diferente ao jogo, só digo que a série ficou sim muito boa, foi uma ótima adaptação, sendo fiel onde precisava ser fiel e mudando onde precisou ou quis mudar sem perder a mão. E por mais que pareça que eu gostei tanto da série por ser um fã do jogo, eu digo que não, por que como já disse anteriormente, nós gamers temos outros exemplos de adaptações de jogos e em vários casos ficaram horríveis, mas dessa vez não erraram. E tentando ver de uma forma como se eu não tivesse jogado o jogo eu acredito que a série também tem potencial para agradar esse público, mas isso você confere a seguir.

 

Opinião sincerona de quem ainda não jogou o jogo  

Hi peoples!
Aqui Monica, tendo uma participação especial no post do maridão rsrs.
Sim, eu precisava falar sobre essa série, mas antes de trazer aqui a minha percepção quero deixar claro algumas questões importantes:
- Eu não joguei o jogo.
- Não assisti por simpatia ou porque meu marido e filho amam o jogo.
- Curti a série como uma pessoa comum vendo um lançamento de série (independente de ser inspirado num jogo ou não) esperando ser surpreendida pela produção.
Pronto!
Precisei deixar estes pontos em evidência, primeiro porque vi muita gente levantando críticas sobre essa série como se fosse impossível apreciá-la a menos que a pessoa fosse gamer, simpatizante de gamer ou influenciada por um gamer, e confesso que isso foi algo bastante triste de ler por ai, segundo para deixar claro que The Last é uma série baseada em um jogo (sim) mas que é possível assisti-la sem nunca ter jogado o jogo e se apaixonar pela trama, sem sofrer qualquer prejuízo com relação a história em si.

The Last Of Us Series Joel GIF - The Last Of Us Series The Last Of Us Joel  - Discover & Share GIFs

Vamos ao que interessa!
The Last chama a atenção por ser uma série apocalíptica, (mas o que tem de novo nisso)? O fungo oras bolas!
Mas, embora venha com essa pegada catastrófica provocada por inúmeros monstrengos comedores de carne humana, The Last não se resume a isso.
A história de Joel é interessante, podemos vê-lo lutando contra seus sentimentos de perda a medida em que todo o mundo também desmorona através de seus olhos.
Perceber o que a dor e o sentimento de injustiça pode nos causar foi algo factível nesse enredo.
Os episódios são sucintos e em nada deixam a desejar, tudo o que você precisa para se conectar aos personagens você encontra dentro deles e aproveitando a deixa, vamos falar sobre Bill e Frank...
Como disse eu não joguei o game, mas trocando figurinhas com o mozão sei que a participação do casal não foi exatamente como aconteceu no jogo, até ai ok, o que me deixou intrigada foi o número de pessoas que se incomodaram com o episódio dedicado a eles e por isso vou dedicar algumas palavras aqui a seu favor, porque sim eu gostei do episódio.
 
Entenda qual a doença de Frank em The Last of Us
 
Bill e Frank surgem e se vão com a mesma velocidade, mas não sem antes deixar registrada uma história de amor genuína, o episódio 3 do qual são protagonistas foi um dos mais bonitos da série, e não me digam que ele foi incoerente, isso seria uma percepção sem dúvida banhada por questões pessoais que em nada se relacionam a qualidade da produção.
Eu que não joguei o jogo me afeiçoei ao casal simplesmente pelo fato de expressarem o amor em tom e medida, e o episódio bem construído como foi me permitiu compreender perfeitamente a mensagem a ser transmitida, dessa forma mesmo não tendo jogado o jogo, mesmo não tendo ouvido falar do casal antes do episódio 3 pude compreender a história dos dois com riqueza de detalhes.
O mesmo aconteceu com o episódio onde Ellie nos apresenta Riley.
Entendo que nós como consumidores da arte podemos escolher o que assistir, mas criticar uma produção com base nos meus gostos pessoais não me parece coerente  quando a proposta é falar sobre a qualidade da produção de maneira neutra e justa, que a série foi alvo de preconceito, isso me parece claro!
Dito isso vamos prosseguir!
Vi algumas pessoas dizendo que faltaram infectados, e apois...
Eu particularmente achei que tudo na série teve medida certa, mesmo porque a produção foi bem enxuta, o que sem dúvida possibilitou seu sucesso, aconteceu o que tinha que acontecer, tudo foi muito bem estruturado.
Minha dica é, jogue o jogo lá vai ter infectado até não acabar mais, e acredite cê vai ficar pistola por isso 😁.
Fotografia e trilha sonora impecáveis, e aquela girafa lá, digna de receber o Oscar (tá exagerei).
 
The Last of Us": making of revela girafa real em cena do último episódio
 
The Last of Us é uma série incrível, caso tenha apreciado o jogo anteriormente ela será um lindo complemento, mas se assim como eu você ainda não se aventurou a jogar se prepare porque é provável que a série te desperte esse desejo.
Conto claro com a segunda temporada, porque série de qualidade é assim, a gente assiste e fica órfão quando termina, partiu Mandaloriano.

Mas e você o que achou da série?

 











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domingo, 19 de março de 2023

Você | O que tá acontecendo como o Joe Goldberg?

março 19, 2023 0

Olá meus queridos ceis tão bãozinho?!

Eu estive passeando pelos grupos de cinéfilos por ai e percebei que havia um zum zum zum em torno de YOU, a famosa série da dona do Tudum, isso porque recentemente a quarta temporada foi lançada e as novidades chegaram de fato a mexer com a cabeça da galera.

Eu acompanho a série desde seu lançamento e cheguei a fazer um post falando sobre como tinha sido estranha a minha experiência em assisti-la. Clique para conferir.

Mas hoje, depois de 4 temporadas será se mantenho a mesma percepção?

Bom, aproveitando o tema das discussões dos grupos quero criar uma linha de raciocínio com você, Joe é ou não é um psicopata? Pergunta que não quer calar!

Confesso que o post de hoje vai ser um tanto desafiador, afinal não é todo dia que a gente se mete a analisar um ser tão complexo como o pequeno Joe 😊.

Já adianto que vai ter SPOILER!

Para começar vamos relembrar a trajetória de YOU até aqui



Título: You
Temporada: 1
Formato: Série / 10 episódios
Ano produção: 2018
Dirigido por: Greg Berlanti, Sera Gamble
Duração: 42 minutos
Países de Origem: EUA
Gênero: Drama criminal/ Suspense/ New Adult

Na primeira temporada de YOU fomos apresentados a Joseph Goldberg, um rapaz comum, amante dos livros e encantador (e acreditem, a princípio o estilo literário e narrativo em que a série se desenrola só reforça esse ar culto e misterioso, assim como um bom romance).
Mas... a coisa muda de figura com o surgimento de Guinevere Beck, uma aspirante a escritora que mexe com a cabecinha do nosso querido Joe, mostrando seu lado sombrio, algo que ainda não nos tinha sido revelado.
Stalker, assassino e minuciosamente cuidadoso este é o Joe.
A partir daqui já definido como psicopata, mas será?



Título: You
Temporada: 2
Formato: Série / 10 episódios
Ano produção: 2019
Dirigido por: Greg Berlanti, Sera Gamble
Duração: 42 minutos
Países de Origem: EUA
Gênero: Drama criminal/ Suspense/ New Adult

A segunda temporada para mim foi uma das mais relevantes até aqui...
A gente já percebeu que Joe tem um problema seríssimo com mulheres, mas é claro que isso precisava ser melhor explorado e foi...
Depois de matar Beck e ainda finalizar o projeto literário da guria Joe desperta alguns fantasmas do passado, dentre eles Candece sua primeira namorada (a quem ele acreditava ter matado anteriormente) e sua mãe, uma pista importantíssima  para entender as motivações bizarras de nosso protagonista.
É, foi uma temporada bem agitada, mas a coisa não acaba aqui...
Mesmo lidando com seus traumas e ex namorada ressurgida da morte ele ainda teve tempo de se apaixonar de novo, por Love Quinn.
Stalker, assassino, traumatizado e apaixonado Joe.



Título: You
Temporada: 3
Formato: Série / 10 episódios
Ano produção: 2021
Dirigido por: Greg Berlanti, Sera Gamble
Duração: 42 minutos
Países de Origem: EUA
Gênero: Drama criminal/ Suspense/ New Adult

E num é que Joe achou a tampa da sua panela!
Nesta temporada Joe e Love por fim constituem família, ambos são conectados, mesmos ideais, mesmas percepções distorcidas da vida rsrs.
Mas conviver com o pessoas que espelham nossas características nem sempre é tão simples assim e disso eles entendem, mesmo com tanto esforço e terapia a coisa não deu bom.
A culpa teria sido da nova aposta de Joe Marienne? 
Stalker, assassino, viúvo,  pai  e novamente apaixonado Joe. 



Título: You
Temporada: 4
Formato: Série / 10 episódios
Ano produção: 2023
Dirigido por: Greg Berlanti, Sera Gamble
Duração: 42 minutos
Países de Origem: EUA
Gênero: Drama criminal/ Suspense/ New Adult

Eita, cadê o Joe?
Apresento a você Jonathan Moore, um professor universitário (disfarce ficou a cara dele né rsrs).
Sim, depois de se passar por morto pelas  mãos de sua finada esposa Joe precisa se reinventar, mudar os ares, o nome e a vida, mas algo dentro dele ainda vibrava fortemente, seu amor por Marienne.
Nessa temporada ele até encontra a bonita que foge dele como diabo fugindo da cruz, mas é claro que a história não ia acabar sem levar o Joe a suas raízes, e agora a responsável por isso é Katherine Galvin.
Stalker, assassino, perseguido,  surtado, suicida e mais uma vez apaixonado Joe. 


Análise 

Joseph Goldberg nos é apresentado como um homem que traz muitas qualidades "desejáveis" para um possível relacionamento, não é a toa que mesmo depois que a série começa a explorar seus comportamentos duvidosos o cara ainda tem a simpatia do público.

Então aqui vamos abrir o primeiro parênteses...

Joe pode ser um psicopata?

Bem uma das características mais marcantes nesse distúrbio é o egocentrismo, a falta de empatia e  de remorso, quando olhamos para o pequeno Joe vemos essas características?

Joe passa a temporada inteira tentando "proteger " a pessoa que escolheu amar, apenas a sensação de rejeição e abandono é que desperta nele um lado instintivo para impedir que a separação aconteça, ainda assim não vemos ele sentir prazer ao chegar ao ato criminoso, muito pelo contrário, ele fica "arrasado", ele sente remorso.

Na primeira temporada  além de observarmos alguns pontos interessantes: como a necessidade que ele sente de stalkear seus alvos, fica clara também uma parafilia: o voyeurismo, para simplificar a prática do voyeurismo consiste em sentir prazer ao ver outra pessoa em situações intimas, se despindo, praticando ato sexual ou nuas sem que a mesma tenha consciência de  que está sendo observada, porém isso só é considerado transtorno se causa prejuízo a integridade do praticante e do alvo, ainda assim a série não dá grande ênfase a essa questão...

Então observando esses pontos, a principio penso que não, ele não é um psicopata.

Obsessivo sim!

Para trazer um objeto comparativo vamos pensar em Hanibbal Lecter, ele é um psicopata.

Vamos seguindo...


Na segunda temporada temos a chave para entender um pouquinho da mente de Joe.

Tem a obsessão pela Love? Tem.

Tem ele fugindo da Candace? Tem.

Mas no meio dessa bagunça tem a mãe dele aparecendo em flashes e o pobre Joe tentando proteger Ellie Alves assim como fez com Paco na primeira temporada (detalhe proteger contra abusos praticados por adultos)

Joe teve uma infância difícil, sua mãe era extremamente negligente e seu padrasto bastante violento, e o pequeno Joseph presenciava esses abusos constantemente até que tentando acabar com essa situação ele atira no seu padrasto e é abandonado por sua mãe para adoção.

Temos um trauma aqui? SIM.

Obvio que trazer essas questões com riqueza de detalhes ia depender de uma analise bastante minuciosa, mas com aquilo que a série nos oferece já podemos perceber algumas questões:

- Joe tem questões com a mãe, ele foi abandonado ao tentar protege-la 

- Joe busca mulheres para se relacionar que em sua maioria parecem precisar de quem as proteja

- Joe acaba matando as mulheres a quem jura amor ao perceber que pode ser rejeitado ou abandonado

E isso segue um padrão a toda temporada...

Além disso vemos Ellie e Paco, "crianças" vitimas de abuso domestico a quem Joe também tenta proteger.

Aqui percebemos que Joe reescreve sua própria história a sua maneira a medida que se relaciona com pessoas que de alguma forma possibilitem que ele dê um desfecho diferente ao qual vivenciou com sua mãe.

Para realizar isso ele traz pequenos traços narcísicos, obsessão e como veremos a frente uma incapacidade de aceitar a realidade, criando então seu paraíso pessoal.



Na terceira temporada ele se vê no espelho pela primeira vez eu diria, isso acontece porque Love tem características parecidas com Joe.

Relembrando: Ela mata uma pessoa pra proteger seu irmão, também mata Candace pra proteger o próprio Joe, ou seja ela tem esse instinto tão claro quanto nosso vilão, mas com uma pitada de descontrole.

Lidar com o espelho não é algo tão simples assim, se na segunda temporada a raiz do problema aparece, na terceira Joe é confrontado pelo que realmente é ao observar sua amada esposa Love.

É claro que ia dar ruim né, os dois literalmente iam se matar se Joe fosse tão descontrolado quanto a Love, ele sobrevive pela capacidade de planejar.

Agora perceba...

Joe tem necessidade de proteger alguém, possivelmente para compensar a negligencia que viveu, mas Love precisava de proteção?

Será por isso que ele perdeu o interesse?


Na quarta temporada a gente tem a surpresa... sobre algo que estava minimamente sendo anunciado desde o começo.

Joe cria mentalmente um alterego que é capaz de praticar crimes sem que seu EU real sinta culpa por isso.

EITAAAA.

Isso é semelhante ao que acontece na série Cavaleiro da Lua e até mesmo em Psicose e Motel Bates. (Recomendo que assistam, são muito boas).

Parece que um instinto animalesco o dominou não é mesmo, já no fim da temporada vemos algo bastante significativo, Joe tenta suicídio se jogando na água... 

A água é o elemento das emoções e Joe cai lá dentro lutando conta seu alterego, após retornar do mundo dos mortos percebemos quem ganhou a batalha, afinal ele sem qualquer remorso incrimina Nadia pelo morte de seu namorado.

Ao que parece ao se ver em Love nosso vilão já rompe com a realidade, afinal ele que tinha como meta proteger as pessoas que amava deixou pra trás seu próprio filho.

Aqui ele se torna um psicopata?

Bem,  Joe viveu um conflito entre seu ego e sua realidade externa e provavelmente criou um mundo pra si que lhe causasse menos sofrimento se integrando ao seu alterego Rys, então não, isso não faz dele um psicopata, talvez um psicótico assim como Normam Bates em psicose.

É importante ressaltar aqui que YOU é uma série de 2018 e que mesmo tendo acabado de ver a 4º temporada eu não teria condições de lembrar de todos os detalhes de cada temporada para fazer uma análise mais aprofundada, porém é interessante que ao observar alguns pontos os quais trouxe para este post já podemos ter uma noção daquilo que virá por ai na 5º temporada delimitando inclusive quem será o protagonista dela, Joe ou Rys?

Agora K entre nós, lembro-me de ter estranhado um pouco a primeira temporada, inclusive disse no post que não sabia definir ainda como me sentia a respeito da série, mas hoje eu sei.

YOU é uma série de complexidade e tem um modelo narrativo que eu gosto bastante, é inteligente no que diz respeito aos personagens especialmente ao Joe que não me espanta ter conquistado o coração dos telespectadores.

Ainda com relação a isso preciso dizer que "romantizar" um criminoso como muitos dizem por ai seria horrível do ponto de vista social, mas na série você observa o Joe não pelos assassinatos e sim pelo que levou ele a cometer tais atrocidades, mostrando pra quem assiste sua humanidade e por isso a empatia.

Coisa que não acontece por exemplo nos telejornais que animalizam o máximo possível o criminoso para que seja odiado pela sociedade.

Digo com isso que precisamos refletir a respeito.

Mas e ai você gostou de VOCÊ?

Quais suas percepções a respeito?



PS: Eu estou a pouco mais de 3 meses de concluir minha formação em psicanálise, sou formada em pedagogia e terapeuta complementar e aproveitando essas linhas de conhecimento me dispus a olhar analiticamente para a vida do pequeno Joe Goldberg, com isso preciso deixar claro que este post NÃO tem a intenção em formar diagnóstico e muito menos ser o detentor da verdade absoluta, propõe apenas uma reflexão a respeito de uma discussão proposta em torno de um personagem fictício. 


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terça-feira, 14 de março de 2023

O que senti ao assistir a série | Ruptura

março 14, 2023 0

Hi peoples!

E ai como vocês estão? Assistindo muito por ai?

Confesso que eu dei uma pausa com os lançamentos e talvez  por isso não tenha postado muita coisa por aqui...

Acreditem eu estava empenhada em terminar The Vampires Diaries, mas não foi só isso não 😄.

Entre um episódio e outro eu costumava intercalar algumas séries, por exemplo iniciei ao menos três vezes This is us  e dropei (motivo: não deu match), mas tive a felicidade de ver The last of us que foi realmente uma surpresa bem agradável e claro, depois de acompanhar toda a história de Joe Goldberg eu não poderia perder a quarta temporada de You.

Todas essas séries terão um post por aqui para chamar de seu, mas...

Hoje quero trazer pra vocês uma série que foi realmente surpreendente e uma das melhores que vi durante todo esse período, Severance.






Titulo original: Severance (Ruptura)
Lançamento: Fevereiro de 2022
Episódios: 9
Elenco: Adam Scott, Zach Cherry, Britt Lower, Tramell Tillman, Jen Tullock, Dichen Lachman, Michael Chernus, John Turturro, Christopher Walken e Patricia Arquette
Direção:  Ben Stiller e Aoife McArdle
Disponível em: Apple Tv+
Sinopse: Mark  tem uma vida bastante atípica, isso graças a Lumon empresa da qual faz parte, eles tem um programa chamado Ruptura do qual nosso menino não pensou duas vezes antes de participar, nesse procedimento suas memórias são divididas entre o Mark interno, funcionário extremamente disciplinado e o Mark externo, um jovem solitário com uma vidinha normal e vazia, ambos não lembram um do outro e dizem por ai que a tal da Ruptura é irreversível. 



A série

Ruptura foi sem dúvida um achadinho que eu amei, não havia visto e nem lido nada a respeito na internet que me despertasse a curiosidade em assistir, mas a premissa por si só já foi capaz de me convencer de que eu precisava SIM ver essa série e isso foi animador.
Digo isso porque, infelizmente tenho percebido que quando a questão é chamar nossa atenção por meio de uma sinopse bem escrita, de uma maneira geral os streamings (ou quem quer que as escreva) tem deixado muito a desejar, então a gente parte para os outros elementos que compõe o material, a capa ou resenhas que na maioria das vezes também são bem pessoais e por isso também dificultam um pouco na hora de escolher ver ou não ver essa ou aquela série.
Mas vamos prosseguir...




Como vimos acima a série conta a história de Mark e para deixar a trama ainda mais intrigante seus colegas de trabalho também rupturados tem participação ativa em toda a história...
O ambiente é normalmente o empresarial o que nos permite criar uma conexão interessante com o Mark interno, mas não se limita a isso não, a genialidade com a qual essa série foi construída é realmente impressionante.
As cores utilizadas na fotografia, a estrutura dos corredores, a sala onde trabalham tudo é tão minimamente trabalhado que dá gosto, sem contar a trilha sonora que casa com todos os outros elementos lindamente...

Minhas percepções

Não quero dar spoiler, embora acho bastante difícil que você já não tenha visto algum por ai, por isso vou tentar trazer minhas análises da maneira mais objetiva possível.
Minha primeira impressão sobre a série foi... Não lembro de ter visto algo assim antes...
A premissa me pareceu muito interessante porque trouxe uma certa dose de inovação, afinal é perceptível que de uns tempos pra cá as séries mudam apenas de personagem e endereço...
Com base na minha curiosidade comecei a assistir e senti algo que não esperava... Sono...
Não sei se foi proposital mas, penso que sim, os elementos de imagem e som me deixavam com muito sono, e como hipnoterapeuta que sou achei isso curioso, porque mesmo sentindo tal sonolência a série não me pareceu arrastada ou desinteressante, muito pelo contrário, ela despertava a minha curiosidade cada vez mais.



Essa questão do sono foi passando conforme o Mark externo foi se apresentando mais nos episódios, e com isso eu fiz uma analogia que pareceu fazer todo o sentido pra mim...
Enquanto o Mark interno  era  o protagonista é como se tanto ele quanto eu estivéssemos dormindo assim como no filme Matrix, o que me fez realmente pensar se a ideia de me deixar sonolenta não foi uma estratégia acertada do Ben Stiller, pois é nunca saberei rsrs, mas quando Mark externo começa a montar seu quebra cabeça, eu assim como ele passei pelo despertar pra uma nova realidade, tomamos de fato a pílula vermelha.
Parece loucura eu sei, mas essa virada de chave só é percebida quando a gente assiste a série, então assista!

Embora a série evidencie o mercado de trabalho e a maneira como ele nos domina e anula, se você olhar um pouco mais profundamente poderá perceber que nada nessa série é superficial e que também pode trazer pra nós a clareza sobre a matrix na qual vivemos.

Observar como somos iludidos pelo sistema, como eles se esforçam pra que nós não tenhamos um pensamento critico ou até mesmo que nos encontremos com nós mesmos, são apenas alguns dos questionamentos que podem abrir um leque de possibilidades para você refletir.
Esta série é aquele tipo de série que não agrada a todo mundo, mas que merece ser vista com atenção devido a tamanha preciosidade que ela carrega nas  entrelinhas.


Se eu recomendo que assista ? Com toda certeza do mundo todinho.
Esse pode ser um dos pontapés iniciais para sua integração e expansão de consciência.
E claro ansiosa pela próxima temporada 💜

Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino - Carl Jung
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